Política Patrulha anticristã
Andre Valadão novamente na mira da política identitária
Pastor é obrigado a se explicar sobre significado de "palavra" e esquerda adota revanche
04/07/2023 09h09 Atualizada há 2 anos
Por: WK Notícias
Reprodução/Redes Sociais

Uma fala que cita Deus e que irritou a patrulha pautada pela política identitária, coloca o pastor André Valadão, novamente em uma polêmica. Alvo inclusive agora, de um procedimento de investigação do Ministério Público Federal e até da apresentação de uma representação criminal, por um senador do PT e um pedido de prisão encaminhada por uma parlamentar do PSOL na Câmara dos Deputados. Tudo por conta da palavra “resetar”.

Em um culto gravado em Orlando, na Flórida, Valadão questionou sobre rumos do ensino no Brasil, com a seguinte declaração recente. “Um casal LGBT e agora drag queens na sala de aula. Não, pode parar, ‘reseta’. Deus fala: ‘Não posso mais, já meti esse arco-íris aí. Se eu pudesse eu matava tudo e começava de novo. Mas já prometi que eu não posso, então agora tá com vocês”, disse o pastor.

Sobre a “repercussão” de que estaria mandando matar pessoas, o pastor da Igreja Lagoinha ainda teve que se explicar sobre a fala no evento do último domingo (2), veiculada ao vivo pela internet, durante a transmissão do culto. Por meio do seu perfil pessoal do Instagram, Valadão falou: “quando disse nós resetarmos, não disse nós matarmos, nós aniquilarmos pessoas, o que eu digo é que cabe a nós levar o homem, ser humano, ao princípio daquela que é a vontade de Deus”.

Satisfação dada diretamente a um público que entende e respeita o posicionamento de Valadão, conforme se vê pelas respostas na publicação. Entretanto, nada capaz de tirar o líder religioso da mira do identitarismo, linha de pensamento social e político baseado em interseccionalidade, na agrupação de pessoas com características similares, sendo um dos exemplos mais engajados o grupo LGBTQIA+.