No Brasil tem se discutido intensamente a questão da legalização da maconha e do aborto no cenário politico. Recentemente, o Ministério da Saúde manifestou apoio a possíveis mudanças nessas áreas, levando preocupações entre diferentes setores da sociedade. A forma como o órgão está abordando esses temas, supostamente fundamentada em questões ideológicas de esquerda e, tem desencadeado questionamentos sobre a objetividade e a abrangência das políticas de saúde do país.
O Ministério da Saúde se posicionou a favor sobre duas questões delicadas: o aborto e a liberarão da maconha. Esse posicionamento foi observado após a aprovação da Resolução 715 pelo Conselho Nacional de Saúde, que incluiu orientações estratégicas para o Plano Plurianual (PPA) e o Plano Nacional de Saúde (PNS), contendo, entre elas, a menção à legalização do aborto e da maconha.
A decisão do órgão tem provocado controvérsias devido às alegações de que ela estaria fundamentada em questões ideológicas de esquerda. Com visões opostas ao assunto, alguns setores da sociedade expressaram preocupações ideológicas de esquerda.
As mudanças propostas pelo Ministério da Saúde também levantaram preocupações sobre o impacto na saúde pública do país. O aborto é uma questão complexa que envolve não apenas aspectos médicos, mas também éticos, culturais e religiosos. A possível ampliação dos casos em que o aborto é permitido pode gerar debates sobre a proteção dos direitos reprodutivos das mulheres e ao mesmo tempo, suscitar inquietações em relação à vida e à saúde das gestantes e dos fetos.
Na questão da liberação da maconha, há razões divergentes sobre os efeitos à saúde associados ao uso dessa substância. Entretanto, defensores da legalização apontam para a necessidade de revisão das políticas de drogas, destacando os altos custos do sistema de justiça com a repressão ao tráfico, opositores ressaltam os potenciais riscos à saúde e temem um aumento do consumo e seus impactos sociais.
No Brasil a politica de saúde deve ser norteada por evidências científicas, análise técnica e ética, buscando o interesse público e o bem-estar da população. A decisão do Ministério da Saúde de apoiar mudanças nessas áreas sensíveis requer um amplo debate, envolvendo a participação de especialistas, representantes da sociedade civil e parlamentares. Para isso, é necessário um diálogo aberto e a busca por consenso que são fundamentais para garantir que as políticas de saúde sejam equilibradas e capazes de atender às necessidades da população responsavelmente.