Meio ambiente Pantanal
Riedel pretende criar 1ª Lei do Pantanal para preservação e sustentabilidade
Uma proposta que atenda e responda os principais desafios do Pantanal que convive com a pecuária extensiva
11/08/2023 11h59
Por: Tatiana Lemes
Fotos: Saul Schramm

O Pantanal é o maior e o principal bioma sul-mato-grossense que se mantém preservado em quase 85% de sua área e o desafio é garantir um futuro de preservação e sustentabilidade. Pensando nisso, o governador Eduardo Riedel tem se reunido com diversos segmentos para criar a 1ª Lei do Pantanal.

“Estamos em pleno processo de transição entre um e outro modelo, adotando as primeiras medidas e novos paradigmas, em busca da descarbonização da economia, práticas sustentáveis, e uma fórmula inteligente que supere o paradoxo entre crescimento e preservação”, afirmou Riedel.

O Pantanal tem ocupação humana há três séculos e, por este motivo, deverá ser criado um fórum com ambientalistas, produtores rurais, pantaneiros e classe política para discutir uma proposta que atenda e responda os principais desafios do Pantanal que convive com a pecuária extensiva e que, e que recentemente convive com êxodo de uma população mais jovem, em busca de mais oportunidades e melhores condições de vida.

Na última quinta-feira (10), o governador Eduardo Riedel teve uma reunião com os representantes do MMA (Ministério do Meio Ambiente); João Paulo Capobianco, secretário executivo, e André de Lima, secretário Extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental e Territorial.

Após a reunião com o MMA, Riedel também se reuniu com membros da bancada federal, onde também discutiu sobre a suspensão de todas as licenças de supressão vegetal no Pantanal, medida que visa garantir mais segurança jurídica às discussões de criação da 1ª Lei do Pantanal.

A Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) se propôs a realizar levantamentos e enviar informações sobre o sistema produtivo da pecuária de corte dentro do bioma, a fim de subsidiar os estudos para uma nova legislação.

Para o governador, o amplo debate é necessário para garantir não apenas o desenvolvimento da região, mas também a preservação do bioma e atender um pleito antigo da população pantaneira, que espera por ações sustentáveis que garantam condições de moradia mais dignas, como estradas sustentáveis e projetos à exemplo do Ilumina Pantanal, que levou energia limpa nos mais distantes rincões do bioma.

 

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*Com informações Secom/MS