No Brasil durante 30 dias, pelo menos, se ouviu durante o pós-campanha eleitoral a seguinte frase “o amor venceu o ódio”. Acreditas nisso?
Pois é, uma cena lastimável ganhou destaque nas redes sociais depois que estudantes esquerdistas tentaram impedir a realização de uma palestra sobre empreendedorismo em Israel com o presidente-executivo da StandWithUsBrasil, o cientista político especialista em Oriente Médio e Segurança Nacional, André Lajst.
Os universitários, ligados ao DCE (Diretório Central dos Estudantes), da UFAM (Universidade Federal do Amazonas). Durante a palestra realizada na última quinta-feira (10), estudantes do lado de fora se concentraram com cartazes, megafones e bandeiras da Palestina.
Aos gritos, dezenas de militantes acusaram Lajst de fazer “apologia ao genocídio do povo palestino”. A manifestação não impediu a realização da palestra, mas acabou com uma servidora da universidade ferida e um estudante preso.
O estudante de pós-graduação Christopher Souza da Rocha foi detido, acusado de desacato à autoridade. Levado à sede da Superintendência da Polícia Federal em Manaus, mas foi liberado após o registro do caso.
Já a servidora que interveio, pedindo calma aos universitários e, primeiro foi alvo de xingamentos e em seguida a agrediram. Ao tentar impedir a violência contra sua filha teve o nariz quebrado. Ela foi levada para a Delegacia de Polícia de Manaus onde registrou boletim de ocorrência.
Pelas redes sociais, André Lajst disse que sua presença na universidade foi combatida apenas pelo fato de ele ser judeu israelense independente do tema da palestra. "Se isso não é antissemitismo, judeofobia, ódio aos judeus, eu não sei mais o que é", disse Lajst.
A Federação Israelita do Estado de São Paulo divulgou nota condenando “as manifestações agressivas” de alunos da UFAM contra a realização de palestra do cientista político judeu, André Lajst. O palestrante é braço brasileiro de uma organização israelense voltada para a educação.
O deputado Carlos Jordy reprovou as atitudes dos estudantes e disse que o grupo esquerdista age com truculência e impede judeu de palestrar na universidade. “Essa é a turma do Lula, falam de amor e cheios de ódio no coração. Os que dizem pregar tolerância são os mais intolerantes”, confirma o Jordy.
Outro caso
Esta não é a primeira vez que André Lajst é hostilizado na UFAM. Em 2018, o professor foi alvo de manifestantes ao palestrar para estudantes do curso de Direito. Em mensagem publicada em suas redes sociais à época, Lajst disse que o evento foi interrompido por “estudantes radicais” que “começaram a gritar e interromperam a palestra com cartaz escrito 'genocídio'”.
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