Militares têm demonstrado preocupação após o governo anunciar, em janeiro deste ano, a criação de uma Guarda Nacional no país. O modelo representaria a união de diversas forças de segurança para a proteção de prédios públicos e, na prática, esvaziaria uma das principais atribuições do Exército na Esplanada dos Ministérios; que atualmente, a defesa do Palácio do Planalto é feita pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional), composto por militares.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, que propôs o novo modelo na esteira dos desdobramentos dos atentados do 8 de janeiro, quando vândalos invadiram e depredaram as sedes dos três poderes. A proposta, que integra o Pacote da Democracia, foi entregue à Presidência e à Casa Civil.
Em maio, Dino defendeu como uma solução para evitar que “desavenças políticas ou de dificuldade de diálogo” entre entes federados levam à exposição da sede dos poderes.
O Exército rebate ter cometido erros no dia dos atentados, e assegura que o baixo efetivo de militares naquele domingo se deu em decorrência de um pedido do próprio GSI, órgão vinculado à Presidência da república, que solicitou apenas 35 homens.
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