O pastor Dirlei Paiz, e a cantora gospel Fernanda Ôliver foram presos nesta manhã de quinta-feira (17) pela PF (Polícia Federal), durante a 14ª fase da operação Lesa Pátria, que investiga os ataques contra prédios públicos da Praça dos Três Poderes.
A PF cumpre 10 mandados de prisão preventiva contra responsáveis por convocar nas redes sociais o ato do 8 de janeiro. Pelo menos seis pessoas foram presas, entre elas, o pastor de Santa Catarina.
A convocação para o ato recebeu o nome de “Festa da Selma” e trazia já instruções e coordenadas para uma invasão dos prédios dos Três Poderes.
O termo Festa da Selma foi utilizado para convidar e organizar transporte para as invasões, além de compartilhar coordenadas e instruções detalhadas para a invasão aos prédios públicos. Recomendavam ainda não levar idosos e crianças, se preparar para enfrentar a polícia e defendiam, ainda, termos como guerra, ocupar o Congresso e derrubar o governo constituído.
O código “Selma” seria uma alusão à “Selva”, usada por forças militares brasileiras. O ministro Alexandre de Moraes decretou as prisões a pedido da PF.
Pastor
Dirlei Paiz, natural de Blumenau (SC), utiliza as redes sociais, em especial o Facebook e o Instagram, inteiramente para falar sobre questões políticas, sempre com foco em apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Religioso, não é possível ver, pelo menos nas últimas 30 publicações feitas no Instagram, postagens sobre questões de igreja.
O espaço é tomado por vídeos que criticam o governo Lula e relembram momentos de Bolsonaro. Uma memória de 2018 compartilhada em 20 de julho mostra que o pastor é apoiador do ex-presidente desde 2018, quando comemorou o aniversário com um bolo do então candidato à Presidência.
Cantora
Fernanda Ôliver, nascida em Tocantins (TO), atualmente morando em Goiânia, a cantora, que informa nas redes sociais ter começado sua carreira aos 3 anos, chegou a gravar o chamado “hino das manifestações”, e com isso, acabou fazendo amizade com vários pastores e alinhando diversas agendas ao longo do ano.
Ela ficou conhecida como “a musa das manifestações bolsonaristas”, ganhou destaque entre os manifestantes que ficaram na porta do Quartel General do Exército em Brasília.
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