O depoimento do general Gonçalves Dias, ex-ministro do GSI (Gabinete Institucional de Segurança), está marcado para esta quinta-feira (31) à CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga os atos do 8 de janeiro.
Os parlamentares alinhados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentam emplacar a narrativa de omissão do governo petista frente aos ataques às sedes dos Três Poderes.
A princípio o pedido foi rejeitado na comissão, mas os senadores Sergio Moro (Uniao/PR), Izalci Lucas (PSDB/DF) e Magno Malta (PL/ES), assim como os deputados Delegado Ramagem (PL/RJ), Rafael Brito (MDB/AL), Marco Feliciano (PL/SP) e Nikolas Ferreira (PL/MG) voltaram a apresentar a solicitação.
Os parlamentares argumentaram haver a necessidade de esclarecimentos, entre outros pontos, sobre os alertas da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), emitidos aos órgãos e às autoridades competentes, a respeito do risco de ataques golpistas. O militar também será questionado a respeito do pedido encaminhado ao ex-diretor da Abin Saulo Moura Cunha para que seu nome fosse retirado da lista de alertas da inteligência.
A expectativa de parlamentares da oposição é de que o depoimento de Gonçalves Dias abra caminho para outro alvo no governo federal: o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino. Ele vem sendo pressionado pelo colegiado a entregar as imagens de segurança do Ministério da Justiça gravadas no 8 de janeiro, mas alega que o material não existe mais porque, contratualmente, as filmagens são excluídas após 15 dias.
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*Com informações Correio Braziliense