O deputado Eduardo Salles (PL/SP), relator da CPI do MST (Movimento dos Sem Terra), vai pedir o indiciamento do ex-ministro do GSI (Gabinete Institucional de Segurança), Gonçalves Dias; do líder da FNL (Frente Nacional de Luta), José Rainha; e do deputado federal Valmir Assunção (PT/BA).
O documento de 60 páginas classifica o movimento social como “criminoso” e responsabiliza o governo Lula pelo aumento das ocupações de terra em 2023. A expectativa é que o texto seja lido na quinta-feira (21), último dia do colegiado na Câmara.
No caso de G.Dias, Salles alega “falso testemunho” durante o depoimento à CPI, para pedir o indiciamento do ex-ministro. De acordo com o relator, Dias mentiu ao afirmar que não teve acesso aos relatórios da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no período em que estava à frente da segurança da Presidência da República.
O pedido de Salles de indiciamento de José Rainha, líder do MST, alega “falsidade ideológica e sonegação fiscal”. O relator também pede o indiciamento do deputado federal Valmir Assunção (PT/BA), que é membro da CPI e foi citado por ex-integrantes do MST por supostos abusos contra membros do movimento no sul da Bahia.
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Salles também responsabiliza o governo Lula pelo aumento das invasões de terra em 2023. Deputados da base aliada articulam a apresentação de um relatório paralelo na CPI. No documento, eles pretendem abordar as invasões aos domicílios de integrantes do movimento social em assentamentos durante as diligencias da comissão e defender a existência do MST.