Política CPI
CPI: Suposta organizadora dos atos do 8/1 diz que atendeu a 'chamado de militares'
Ela se recusou a responder à pergunta do presidente da CPI, Chico Vigilante (PT), sobre confiar no ministro Alexandre de Moraes
28/09/2023 11h42
Por: Tatiana Lemes
Foto: Estadão

Ana Priscila Silva de Azevedo, apontada como uma das organizadoras dos atos de 8 de janeiro, afirmou nesta quinta-feira (28), em depoimento à CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal, que atendeu ao chamado de militares. "Jamais pensei que, ao atender ao chamado de militares, poderia ser marcada e presa", afirmou a ex-bancária.

Ela disse que as Forças Armadas emitiram nota sobre a possibilidade de fraude nas eleições e afirmou acreditar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas não em um sistema eleitoral não auditável. A depoente também se recusou a responder a pergunta do presidente da CPI, Chico Vigilante (PT), sobre confiar no ministro Alexandre de Moraes.

Ela disse que as Forças Armadas emitiram nota sobre a possibilidade de fraude nas eleições e afirmou acreditar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas não em um sistema eleitoral não auditável. A depoente também se recusou a responder à pergunta do presidente da CPI, Chico Vigilante (PT), sobre confiar no ministro Alexandre de Moraes.

Logo depois, Vigilante mostrou um vídeo de Ana Priscila em frente ao Congresso, convidando pessoas para os atos com outros apoiadores. No vídeo, Ana Priscila ri enquanto uma viatura da polícia é derrubada no espelho de água da sede do Poder Legislativo. Após veiculação do vídeo, Ana Priscila reforçou que "em nenhum momento" debochou do ministro Alexandre de Moraes e não cometeu crime nenhum. "É meu direito de expressão", declarou.

Ana Priscila disse também que os membros dos acampamentos foram aconselhados pelo Exército a deixarem o local para que não fossem presos depois dos atos. Ana Priscila é vista em vídeos na internet participando das manifestações e comemorando a depredação das sedes dos Três Poderes.

Em um canal do Telegram com cerca de 50 mil participantes, ela compartilhava vídeos e áudios incentivando os atos extremistas. A suspeita foi presa em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, em 10 de janeiro, por determinação do STF (Supremo Tribunal Federal). Atualmente, ela está detida na Colmeia, penitenciária feminina do DF.

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*Com informações R7

 

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