O gabinete de segurança de Israel disse neste domingo (8) que tomou uma série de “decisões operacionais destinadas a destruir as capacidades militares e governamentais” do grupo islâmico palestino Hamas. Neste sábado (7) o grupo realizou um ataque sem precedentes no país, matando 920 pessoas.
Segundo as informações divulgadas na madrugada deste domingo (8/10), 600 pessoas morreram em Israel; 313 na Faixa de Gaza; e 7 na Cisjordânia.
O Ministério da Saúde da Palestina informou que são 1.990 pessoas feridas após o início dos ataques.
Em comunicado, o escritório do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que as decisões tomadas pelo gabinete de segurança tirarão do Hamas e de seu aliado Jihad Islâmica a “capacidade e o desejo de ameaçar e prejudicar os cidadãos de Israel por muitos anos”.
Entre as decisões tomadas pelo gabinete está a interrupção do fornecimento de energia elétrica, combustível e mercadorias para a Faixa de Gaza.
Mais cedo, em uma mensagem publicada na rede social X (ex-Twitter), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que seu país está “embarcando em uma longa e difícil guerra” imposta pelo Hamas.
A primeira fase da guerra, segundo Netanyahu, envolve “destruir a maioria das forças inimigas” que se infiltraram em Israel e mataram civis e soldados.
Israel também lançou uma ofensiva em Gaza “e continuará sem hesitação e sem descanso, até que os objetivos sejam alcançados”, de acordo com ele.
Separadamente, um porta-voz militar israelense divulgou uma mensagem em árabe para que os moradores da Faixa de Gaza busquem refúgio diante da resposta israelense, que já está em andamento.
*Com informações Pleno News