Neste domingo (15) a PGE (Procuradoria-Geral Eleitoral) manifestou-se a favor de condenar, novamente, o ex-presidente Jair Bolsonaro e torná-lo inelegível. O parecer é referente ao processo que analisa possível abuso de poder de Bolsonaro nas comemorações de 7 de setembro de 2022, quando era candidato à reeleição.
Na ação, os autores acusam Bolsonaro de se aproveitar das cerimônias oficiais de 7 de setembro para realizar campanha eleitoral. “Na medida em que se favoreceu das verbas públicas, do pessoal e material da União nesses eventos, teria praticado também conduta vedada”, diz o processo.
Os autores da ação acusam Bolsonaro de se aproveitar das cerimônias oficiais de 7 de setembro para realizar campanha eleitoral. “Na medida em que se favoreceu das verbas públicas, do pessoal e material da União nesses eventos, teria praticado também conduta vedada”, diz o processo.
Cabe agora ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) analisar e definir se acata ou não o parecer da Procuradoria.
Já em relação à Braga Neto, o vice-procurador definiu que “não há prova da participação do candidato a Vice-Presidente Walter Braga Neto nos fatos narrados, nem da sua anuência a eles”.
Por isso, o procurador entendeu que o candidato à vice de Bolsonaro não pode sofrer a pena da inelegibilidade pelo abuso de poder político.
Bolsonaro já está inelegível por oito anos, a contar de 2022. Em junho deste ano, o ex-mandatário foi condenado, com o placar de 5 a 2, pelos ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores, em julho de 2022.
*Com informações Metropóles