O senador Magno Malta (PL/ES) usou suas redes socias para criticar professores da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro) que silenciaram alunos judeus durante um debate sobre o conflito entre o grupo terrorista Hamas e Israel.
O episódio aconteceu na semana passada, e o senador escreveu na sua rede social que isso acontece nas universidades porque tem muitos professores com orientação esquerdista e ensinam aos seus alunos que Israel é o vilão, acusando-o de “neoimperialista”.
“Isso leva a uma situação em que vemos muitos estudantes, que nem estudaram a história do Oriente Médio, reproduzindo as opiniões desses professores e defendendo sua militância”, alertou o senador.
Malta ainda disse que o que aconteceu no Rio de Janeiro é um exemplo. “Por que os professores sentem a necessidade de gritar com uma aluna consternada com tudo que está acontecendo em Israel?”.
O senador ainda ressaltou que é preocupante que os gritos desses professores sejam aplaudidos por outros estudantes que apoiam o que o Hamas fez e está fazendo.
E ele finaliza escrevendo uma reflexão: “Até onde chegaremos se nossos filhos estão sendo doutrinados a adotar uma postura desumana?”
O debate que o senador relata aconteceu na PUC-Rio e foi intermediado pelo IRI (Instituto de Relaçoes Internacionais) e teve como debatedores convidados os professores Márcio Scalércio, Michel Gherman e Nizar Messari. A professora da PUC-Rio, Mônica Herz, conduziu o debate.
O evento foi transmitido ao vivo pelo canal do IRI no Youtube e transcorria normalmente até que uma aluna, que se identificou como judia, pediu o microfone e questionou os palestrantes. De acordo com a aluna, os ataques do Hamas estavam sendo retratados pelos professores como uma “resposta” a Israel.
“Tem muitos judeus aqui nesta sala e tudo o que a gente queria era estar sentado anotando, mas o que estamos recebendo são notificações (dos ataques do Hamas). Durante a palestra descobrimos que nossa colega judia foi encontrada morta. Ela estava na festa em que o Hamas entrou sequestrando, matando e estuprando mulheres judias…”, dizia a aluna quando foi bruscamente interrompida pela mediadora do debate.
A transmissão foi apagada do canal no youtube do Instituto de Relações Internacionais (IRI). Apenas alguns trechos do evento com momentos da confusão circulam pelas redes sociais.
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