O ministro Alexandre de Moraes, relator do STF (Supremo Tribunal Federal), dos processos que envolvem os atos do 8 de janeiro, votou para condenar mais seis réus a penas de 14 a 17 anos de prisão.
As ações serão analisadas no plenário virtual até 7 de novembro. No julgamento virtual, não há discussão. Os ministros votam por meio do sistema eletrônico do STF. Se há um pedido de vista, o julgamento é suspenso. Já quando ocorre um pedido de destaque, a decisão é levada ao plenário físico da Corte.
Em seu voto, o relator ressaltou ainda a necessidade do pagamento de R$ 30 milhões pelos réus e citou o “prejuízo material resultante dos atos criminosos” em R$ 25 milhões, sem contar “danos inestimáveis ao patrimônio histórico e cultural”.
Os seis réus, presos durante os ataques aos prédios da praça dos Três Poderes, foram acusados pela PGR dos seguintes crimes: abolição violenta do Estado democrático de Direito; golpe de Estado; associação criminosa armada; dano qualificado; e deterioração de patrimônio tombado.
Quem são os réus e as penas
Fabricio de Moura Gomes, 46 anos, empresário e mora em Ilha Bela (SP) e pena de 17 anos.
Eduardo Zeferino Englert, 42 anos, empresário, mora em Santa Maria (RS): 17 anos.
Rosana Maciel Gomes, 50 anos, dona de casa, moradora de Goiânia (GO): 14 anos
Osmar Hilebrand, 62 anos, morador de Monte Carmelo (MG): 14 anos
Jorginho Cardoso de Azevedo, 62 anos empresário, morador do São Miguem do Iguaçu (PR): 17 anos
Moises dos Anjos, 61 anos, é marceneiro e morador do Leme (SP): 17 anos
Um carro oficial da embaixada brasileira em Sófia, na Bulgária, foi detido na fronteira com a Turquia com quase 55 Kg de cocaína. A informação foi divulgada pelo jornal búlgaro “24 Chasa”.
De acordo com o jornal, o carro teria entrado na Turquia pelo posto de controle de Kapıkule, na região noroeste do país de Recep Tayyip Erdoğan, após vir de uma vila no sul da Bulgária.
A cocaína teria sido escondida em diferentes partes do veículo, segundo o jornal búlgaro, e o motorista e outra pessoa teriam sido detidas na Turquia por tráfico de drogas.
Em nota, a embaixada brasileira na Bulgária afirmou que identificou a falta de um carro oficial e notificou as autoridades búlgaras.
“Com referência às notícias recentes circuladas em meios de comunicação búlgaros e turcos relativas à apreensão de veículo diplomático na fronteira entre a Bulgária e a Turquia, a Embaixada informa que comunicou às autoridades búlgaras apropriadas a falta de um de seus veículos oficiais, retirado das dependências da embaixada sem autorização”, diz o comunicado brasileiro.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.
*Com informações Metrópoles