O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) condenou o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à inelegibilidade pelo uso indevido das comemorações do Bicentenário da Independência em 2022. Ele afirmou nesta quarta-feira (1º) que discorda e deve recorrer da decisão.
"No dia de ontem, uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral nos julgou inelegíveis por oito anos, com aplicação de multas. Eu discordo da decisão e iremos utilizar, como sempre fizemos, de todos os meios judiciais e democráticos para provar e comprovar a lisura de nossas ações", afirmou.
Uma multa de R$ 425,64 mil também foi aplicada pelo TSE ao ex-presidente e outra de cerca de R$ 200 mil a Braga Neto. Ao término do julgamento, a defesa do ex-presidente afirmou que pode estudar a possibilidade de entrar com um recurso contra a decisão.
"Como secretário Nacional de Relações Institucionais do PL Nacional tenho trabalhado diuturnamente, contribuindo com o fortalecimento das executivas estaduais e municipais, o projeto de ampliar o número de prefeitos e vereadores em 2024 e a disseminação dos valores que devem nortear as pessoas que acreditam na defesa de nossas liberdades, do direito à vida desde a sua concepção, da defesa da propriedade e dos valores conservadores", assegurou.
Os processos tratam de um desvio de finalidade das comemorações, que, segundo o TSE, foram usadas como ato de campanha eleitoral antecipado do então candidato à reeleição. As ações, apresentadas pelo PDT e pela então candidata à Presidência Soraya Thronicke, apontam abuso de poder político e uso de bens públicos.
No ano passado, a defesa do ex-presidente negou a prática de irregularidade eleitoral durante os atos do 7 de setembro.
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Com informações site R7