Já começou a valer o novo patamar de 12,25% ao ano da taxa Selic, que representa o menor nível em um ano e meio. O Copom (Comitê de Política Monetária) cortou a taxa em 0,5 ponto percentual nesta quarta-feira (1º).
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e o principal instrumento de política monetária do BC (Banco Central) no controle da inflação.
Por influenciar todas as taxas de juros do país, como a do rotativo do cartão de crédito e a do cheque especial, ela tem um peso no bolso do consumidor quando se trata de empréstimos, financiamentos e aplicações financeiras.
Com o corte do BC essas movimentações deverão ficar mais baratas. Dessa forma, a autoridade monetária incentiva o consumo, o investimento e o aquecimento da economia brasileira de uma forma geral. Na teoria, o crédito fica mais acessível, e o brasileiro volta a comprar.
De acordo com simulações da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças), o corte de 0,5 ponto percentual da Selic reduz de 432,24% para 430,02% a cobrança anual do rotativo do cartão de crédito. Já para aqueles que caírem no cheque especial, a taxa de juros passa de 150,98% para 149,87% ao ano.
Uma situação prática: quem for ao banco simular um empréstimo para comprar um carro poderá ver o plano falhar se a Selic subir no mês seguinte. Isso porque o aumento da taxa fará com que o valor das prestações fique acima daquele originalmente observado na simulação, o que pode forçar o consumidor a repensar o empréstimo e a compra.
No cenário oposto, de Selic mais baixa, a intenção do Copom é estabelecer uma política monetária para estimular o consumo e a economia ao baixar os juros ao consumidor.
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*Com informações site R7