Um dos alvos da Operação Trapiche, deflagrada na última quarta-feira (8), afirmou, em depoimento à Polícia Federal, ter sido recrutado por um grupo ligado aos terroristas libaneses do Hezbollah.
De acordo com o G1, o suspeito não é um dos dois presos na operação, mas foi alvo de busca e apreensão. A Trapiche apura indícios de que um grupo ligado ao Hezbollah planejava atentados contra alvos judaicos em território brasileiro. Conforme Israel, a ação teve a colaboração do Mossad.
Os policiais cumpriram, ao todo, 11 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal. Dinheiro, celulares, agendas, entre outros itens foram apreendidos. Segundo os investigadores, alguns dos suspeitos chegaram a viajar recentemente a Beirute, no Líbano, para se encontrar com membros do Hezbollah.
A PF brasileira também incluiu na lista de difusão vermelha da Interpol, a relação dos mais procurados da polícia internacional, mandados de prisão contra outros dois alvos da operação, que estão no Líbano.
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