Mato Grosso do Sul registrou um aumento de 87% de casos de dengue em relação ao ano passado. Conforme o último boletim divulgado pela SEs (Secretaria Estadual de Saúde), os números saltaram de 21,328 casos para 39.997 neste ano. Com 40 óbitos confirmados pela doença, o número de mortes por dengue é maior desde 2020, ano com 42 registros.
A doença é sazonal e é provocada pelo mosquito Aedes Aegyti, e tende a ocorrer em períodos mais quentes que facilitam a proliferação do vírus. Entre todas as mortes por dengue neste ano, 33 ocorreram em março (12) e abril (11). No fim da semana, Lívia Barbosa contar, irmã do ex-deputado estadual, Renan Contar (PRTB), morreu aos 37 anos, em decorrência de complicações da dengue. Lívia estava internada, em Campinas (SP).
A faixa etária de Lívia é a terceira com o maior número de casos prováveis em Mato Grosso do Sul (16%). No Estado, o vírus atinge em maioria pessoas com idade entre 20 e 29 anos (18%) e crianças, adolescentes e adultos com idade entre 10 e 19 anos (19%).
Contar usou as redes sociais para confirmar e lamentar a perda da irmã. “A dor de te ver partir assim só não é maior que o amor que sinto por você, minha irmã”, escreveu.
No Estado, os municípios que lideram a lista de confirmações são Campo Grande (11.798), Três Lagoas (4.613), Corumbá (2.194), Dourados (1.491) e Ponta Porã (1.394). Conforme a SES, a última morte por dengue em Mato Grosso do Sul foi de um idoso de 94 anos em Coxim, município distante 253 km da Capital, no fim de outubro. A Secretaria Estadual de Saúde informou que o idoso possuía hipertensão e diabetes.
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