Brasil Absurdo
Em evento com esposa de Maduro, Janja pede trégua em Gaza
O documento final do encontro, que não foi assinado por Janja, também condena a violência em Gaza e pede por cessar-fogo, mas não cita o ataque do Hamas
17/11/2023 18h56
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Durante um encontro promovido pela primeira-dama da Turquia, Emine Ergodan, Rosângela da Silva, a Janja, enviou uma mensagem em que defende o cessar-fogo “imediato” do conflito na Faixa de Gaza.

No vídeo, Janja condena a morte de mulheres e crianças no enclave palestino, mas sem mencionar o ataque terrorista do Hamas contra Israel. O evento também contou com Cilia Flores, mulher do ditador venezuelano, Nicolás Maduro.

“Jamais imaginei que depois da Segunda Guerra e de todos os seus horrores, nós teríamos que assistir a um massacre de bebês, de crianças e jovens. É intolerável”, afirmou a primeira-dama brasileira.

E continuou: “Se aprofunda a cada dia a necessidade de um cessar-fogo imediato e abertura dos corredores humanitários para entrada de medicamentos e alimentação. E mais urgente ainda é o fim do conflito”.

Janja foi convidada para o encontro de primeiras-damas em Istambul, chamado Todos Pela Paz na Palestina, mas afirma que não pôde comparecer presencialmente. O vídeo enviado a Turquia foi compartilhado por ela nas redes sociais.

O documento final do encontro, que não foi assinado por Janja, também condena a violência em Gaza e pede por cessar-fogo, mas não cita o ataque do Hamas.

O texto diz que “O massacre de mais de 11 mil civis, em sua maioria mulheres e crianças, na tragédia em Gaza desde 7 de outubro constitui uma das mais graves violações da lei internacional”.

No encontro, estiveram presentes representantes do Catar, Senegal, Malásia, Uzbequistão, Congo, Bangladesh, Bósnia e Herzegovina, Líbano, Escócia, Líbia, Emirados Árabes Unidos e Egito. Além de uma representante especial palestina.

Assim como Janja, a primeira-dama da Venezuela, Cilia Flores, também participou apenas por vídeo. A mulher do ditador Nicolás Maduro, por sua vez, caracterizou o conflito em Gaza como “genocídio”.