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Israel aprova acordo para libertação de 50 reféns do Hamas
A proposta submetida às autoridades de Israel prevê que sejam libertadas 30 crianças e adolescentes, oito mães e 12 mulheres
22/11/2023 08h03
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

Israel aprovou acordo com o Hamas nesta terça-feira (21), após semanas de negociações, pela libertação de 50 reféns detidos pelo grupo armado na Faixa de Gaza.

O acordo prevê que, em troca da libertação de parte dos reféns capturados em Israel, o governo israelense liberte prisioneiros palestinos e promova pausa humanitária na Faixa de Gaza. As tratativas contaram com a mediação do Catar.

De acordo com a mídia israelense, o acordo ainda prevê que a Cruz Vermelha tenha acesso aos reféns que não estarão entre os que serão libertados. Embora o acordo contemple 50 reféns, o número total de capturados nas mãos dos extremistas é estimado em 239 pessoas.

A proposta submetida às autoridades de Israel prevê que sejam libertadas 30 crianças e adolescentes, oito mães e 12 mulheres.

Foi após uma série de reuniões governamentais na noite desta terça-feira (21) que o acordo foi anunciado. Em meio às negociações pela libertação de reféns, o primeiro-ministro consultou o Gabinete de Guerra e o Gabinete de Segurança, além de ter se reunido com o governo para tratar do assunto.

A guerra entre Israel e Hamas chega ao 46º dia nesta terça. O conflito teve uma escalada histórica no último dia 7 de outubro, quando o grupo extremista promoveu um ataque-surpresa contra Israel. Desde então, Israel promove bombardeios e incursões na Faixa de Gaza.

A liderança de Israel está sob enorme pressão interna para garantir a libertação dos cidadãos. A maioria dos israelenses aceita a libertação de milhares de prisioneiros palestinos mantidos em prisões israelenses como parte de qualquer acordo de troca.

Ainda que tenha concordado com o acordo, o primeiro-ministro israelense sublinhou que a interrupção momentânea da ofensiva em prol da libertação dos reféns não representa o fim da guerra contra o Hamas.

m pequeno número de reféns foi solto antes do acordo desta terça-feira (21).

Em 20 de outubro, duas americanas, Judith Tai Raanan e sua filha de 17 anos, Natalie Raanan, foram libertadas por “razões humanitárias”, na sequência de negociações entre Catar e Hamas.

Pouco depois, duas mulheres israelenses, Nurit Cooper e Yocheved Lifshitz, também foram soltas.

Lifshitz disse que “passou por um inferno”, descrevendo como foi tirada de sua casa e levada em uma motocicleta antes de ser conduzida para uma rede de túneis.

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*Com informações Metrópoles