Neste domingo (10), o presidente da Argentina, Javier Milei oficializou os nomes para compor seu gabinete, cumprindo uma promessa de campanha de diminuir o número de cargos. Em uma cerimônia fechada, o novo chefe do executivo nomeou nove ministros, ante 18 do governo anterior.
Ministérios como o da Educação, Proteção Social e Direitos Humanos, entre outros, ficariam de fora da nova lista. Nessa conta também estava o Ministério da Saúde, mas no sábado (9) o libertário anunciou que manteria a área como ministério, e não mais como secretaria como tinha anunciado anteriormente.
A redução de cargos foi feita por meio de DNU, que funciona como um decreto presidencial. De acordo com o jornal Clarín, citando fontes que acompanharam a cerimônia dentro da Casa Rosada, a ordem do juramento dos ministros foi:
– Guillermo Francos no Interior;
– Diana Mondino nas Relações Exteriores;
– Luis Petri na Defesa;
– Luis “Toto” Caputo na Economia;
– Guillermo Ferraro na Infraestrutura;
– Mariano Cúneo Liberona na Justiça;
– Patricia Bullrich na Segurança;
– Mario Russo na Saúde;
– Sandra Pettovello no Capital Humano.
Karina Milei, irma do presidente, tomou posse como Secretária-geral da Presidência, uma nomeação que só ocorreu após a anulação de um decreto firmado por Mauricio Macri em 2028 que proibia nomeações de “pessoas que tenham qualquer relacionamento tanto em linha direta quanto em linha colateral até segundo grau” com funcionários do governo com nível de ministros.
A decisão de conduzir o juramento dos ministros em particular foi do próprio Javier Milei, segundo a imprensa argentina adiantou. As definições ocorreram na Casa Rosada, depois que Milei recebeu os cumprimentos de líderes internacionais e delegações estrangeiras.
A cerimônia seguiu a posse oficial no Congresso Nacional, onde Milei recebeu o bastão e a faixa presidencial de Alberto Fernández. Em seguida, Milei fez uma caminhada saindo da Casa Rosada em direção à Catedral Metropolitana, onde acompanhou celebrações religiosas.
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*Com informações Agência Estado