Depois do rompimento de parte da mina 18, da Braskem, no bairro Mutange, neste domingo (10), equipes técnicas do Ministério de Minas e Energia avaliaram os dados da Defesa Civil de Maceió.
Em parecer, afirma-se que o “incidente foi localizado, sem danos maiores aparentes”. Especialistas fazem ressalvas e afirmam que o episódio pode ser o início do rompimento total.
O ministério ainda afirma que continua monitorando a situação junto às autoridades locais e atuando com foco na redução do impacto à população. Não há informações sobre feridos. As áreas estão desocupadas.
Também participaram da análise de dados o Serviço Geológico do Brasil e a Agência Nacional de Mineração. As áreas adjacentes, das demais minas, seguem sem indícios de instabilidade”, afirma a pasta, em nota. “O evento ocorreu depois de um aumento na velocidade de subsidência do solo nas últimas 48 horas”.
João Henrique Caldas (PL), prefeito de Maceió, também descartou novos abalos. “O rompimento foi concentrado, local”, afirmou o chefe do Executivo da capital de Alagoas. “Sobrevoamos e vimo uma movimentação, um fluxo de lama, naquela região da mina 18, na região do Mutange. As pessoas de outras áreas podem ficar tranquilas. Não há nenhum estudo que aponte outo colapso dessa magnitude”.
Caldas afirmou que os danos ambientais só poderão ser registrados depois do evento. Nesta segunda-feira (11), ele deverá se reunir com o governador Paulo Dantas (MDB) para discutir os próximos passos. Também participarão do encontro representantes dos nove municípios da Região Metropolitana de Maceió e o governo federal, informou Dantas nas redes sociais.
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*Com informações Agência Estado