André Mendonça, ministro do STF (Supremo tribunal Federal) rejeitou um pedido de liminar que pedia a volta de Ednaldo Rodrigues ao cargo de presidente da CBF (Confederaçao Brasileira de Futebol).
De acordo com Mendonça, apesar da complexidade do assunto, o processo “transcorreu”, por mais de seis anos, sem a vigência de qualquer medida de urgência”.
Rodrigues foi afastado do cargo em dezembro deste ano, depois que a 21ª Câmara de Direito Privado do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro0 acatou um pedido de ex-dirigentes da entidade.
O ministro também ressaltou que o processo deve ser levado para a análise definitiva no plenário da Corte. "O que se verificou, em mais de uma oportunidade, foi a ausência de risco de perecimento apto a ensejar o deferimento de medida cautelar", completou.
Ednaldo foi afastado do cargo após o tribunal julgar ilegal um Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre a CBF e o Ministério Público no ano passado. Esse termo foi o que garantiu Ednaldo Rodrigues no cargo por quatro anos.
A ação foi proposta pelo Partido Social Democrata (PSD), que alegou que o afastamento teria anulado um termo de ajustamento de conduta firmado entre o Ministério Público do RJ (MPRJ) e a CBF. Assim, a decisão afrontaria as atribuições constitucionais do Ministério Público e a autonomia das entidades de práticas desportivas.
Ainda segundo o partido, a manutenção do afastamento pode resultar em represálias por parte de instituições internacionais, Federação Internacional de Futebol (Fifa) e da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
A Fifa não permite interferência externa nas entidades associadas e pode até vetar a participação, tanto de clubes quanto da seleção, em competições internacionais.
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*Com informações R7