Durante uma live nas redes sociais no fim de dezembro e que tem repercutido nessa semana na internet, a coordenadora do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica), Elenira Vilela, disse que há necessidade de “destruir politicamente”, e “quiçá de outras formas”, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
A declaração sobre a ex-primeira-dama ocorreu no último dia 22 de dezembro, em uma transmissão realizada pelo canal do YouTube do site Opera Mundi. A live, cujo tema foi “2024: A direita está mais fraca ou mais forte?”, contou com a presença do ex-presidente do Partido dos Trabalhadores, José Genoino, e outras duas convidadas, entre elas Elenira.
“Ela [Michelle] é uma carta-chave. E, se a gente não arrumar um jeito de destruir ela politicamente, e quiçá de outras formas, jurídica, por exemplo, comprovando os crimes e tornando ela também inelegível, nós vamos arrumar um problema para a cabeça”, afirmou a militante na live.
Ainda sobre a ex-primeira-dama, Vilela diz que ela adquiriu sua capacidade de comunicação porque foi “treinada” nas igrejas evangélicas, que, conforme ela, conseguem se comunicar de forma eficaz com o público, algo que não ocorre com a esquerda, de acordo com a militante.
“Ela é treinada nas igrejas evangélicas, e as igrejas evangélicas não cresceram como cresceram porque eles têm dificuldade de falar com o povo. Quem tem dificuldade de falar com o povo, sejamos objetivos, claros e sinceros, porque mentir para si mesmo é sempre a pior mentira, somos nós”, disse.
Elenira Vilela afirmou que Michelle é uma “força política em ascendência”, mas não consegue apoio entre os militantes bolsonaristas porque é mulher, e o movimento é “estruturalmente misógino”.
Desde março de 2023, quando tomou posse como presidente do PL Mulher, Michelle tem ganhado espaço no mundo político. Recentemente, uma pesquisa divulgada pelo Paraná Pesquisas mostrou Michelle como favorita para uma vaga no Senado pelo estado. A ex-primeira-dama aparece à frente de nomes como o ex-senador Álvaro Dias (Podemos) e a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT).
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*Com informações Metrópoles