O petista, Luiz Inácio Lula da Silva e o vice, Geraldo Alckmin (PSB), receberam na tarde desta segunda-feira (12/12), a diplomação feita pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do STF, Alexandre de Moraes.
A cerimônia contou com a presença de apoiadores que gritaram “boa tarde, presidente Lula” — uma alusão ao grito que faziam na vigília, quando o presidente se encontrava preso em Curitiba, por crimes de corrupção onde foi condenado através da Operação Lava Jato.
Na sequência, foi entoado o Hino Nacional, que inevitavelmente remete a lembrança ao presidente Jair Messias Bolsonaro (PL). Os diplomas foram entregues pelas mãos de Alexandre de Moraes, que fez discurso antidemocrático.
“A Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia ataques antidemocráticos ao estado de direito, e os covardes ataques e violências pessoais aos seus membros e de todo o Poder Judiciário. Chamou os manifestantes de “extremistas”, “criminosos” e “milícias digitais. Esses extremistas não conhecem o Poder Judiciário Brasileiro”, declarou Alexandre, em tom autoritário.
Moraes, disse que identificou os Grupos Democráticos, chamados por ele como "antidemocráticos" e que todos serão punidos, para que não se repita nas próximas eleições.
Por outro lado, Luiz Inácio, derramou "lágrimas" de crocodilo.
Deputados barrados
Deputados baianos foram impedidos de entrar no auditório do TSE, onde ocorreu cerimônia, mesmo portando convites. A liberação de Pastor Isidoro (Avante) e Jorge Solla (PT) ocorreu somente após meia hora de espera.
Foram informados, após chegarem ao prédio do Tribunal, que não estavam liberados para acompanhar a cerimônia e tiveram que aguardar sem que fosse fornecida uma explicação para o caso.
Enquanto Isidório carregava uma Bíblia e a bandeira de Israel no braço, Solla se irritava com a demora para a liberação do acesso.