O general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), foi intimado pela PF (Polícia Federal) para depor sobre o suposto esquema de espionagem ilegal no âmbito da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
A oitiva foi marcada para a próxima terça-feira (6) na sede da PF, em Brasília.
A investigação é sobre o uso da estrutura da Abin para monitorar adversários políticos de Bolsonaro no período em que Alexandre Ramagem esteve à frente da agência. À época, o órgão era subordinado ao GSI, comandado pelo general Heleno.
A Operação Vigilância Aproximada foi deflagrada pela PF (Polícia Federal) na última segunda-feira (29), que teve como alvo o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro.
Além do vereador, os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão contra a assessora dele, Luciana Paula Garcia da Silva Almeida; a assessora do deputado federal Alexandre Ramagem, Priscila Pereira e Silva; e o militar do Exército cedido para a Abin na gestão de Ramagem, Giancarlo Gomes Rodrigues. Os quatro são suspeitos de integrar o núcleo político do esquema de espionagem ilegal.
Segundo a PF, os alvos também foram convidados a prestar depoimento, mas, nesse primeiro momento, a participação é opcional. Carlos e os outros alvos podem responder ao chamado em até três dias. O vereador Carlos Bolsonaro já se apresentou na manhã desta terça-feira.
*Com informações Metrópoles