Fernando Diniz, treinador do Fluminense, quebrou o silêncio após um mês da sua demissão do cargo da Seleção Brasileira. Após o Tricolor vencer o Bangu por 4 a 1 no Carioca, Diniz se manifestou na madrugada desta sexta-feira (2) sobre a demissão ocorrida em janeiro.
Ao ser questionado se ficou chateado sobre sua demissão, ele responde:
“Queria que tivesse sido diferente. Mas são águas passadas. Temos que tocar a vida em frente”. O treinador, no entanto, também se disse grato pela oportunidade em poder comandar a Amarelinha e elogiou Dorival Júnior. “A Seleção está em boas mãos agora”, afirmou sobre o sucessor.
Eu tinha muita convicção de que aquilo, com mais tempo, iria dar resultados muito importantes. Tinha um feeling muito claro disso. Para quem estava internamente também tinha nitidez do que estava sendo feito. Seis jogos é uma amostragem extremamente pequena. Infelizmente falamos muito dos resultados de curto prazo e canso de falar que é um dos males do futebol brasileiro. O trabalho precisa de um pouco mais de tempo. Não por ser eu, mas qualquer pessoa precisa de um pouco mais de tempo. Mas saio com um sentimento de ter feito o melhor, ter criado relações especiais com os jogadores e o estafe que estavam comigo”, afirmou.
Fernando Diniz comandou a Seleção em seis jogos das eliminatórias para a Copa. Venceu dois, contra a Bolívia e Peru; empatou um, com a Venezuela; e acumulou três derrotas: contra Uruguai, Colômbia e Argentina.
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*Com informações Globo Esporte