A esquerda não tem medido esforços para acabar com a direita no Brasil. Ontem mesmo vimos uma artimanha contra o maior líder da oposição, Jair Bolsonaro, alvo de uma operação da Polícia Federal.

A esquerda tem usado o STF (Supremo Tribunal Federal) para atingir sua meta. De acordo com o jurista Ives Gandra, os magistrados do atual STF, ao adotarem correntes “como da jurisprudência constitucional”, “consequencialismo” ou “neoconstituciomalismo”, têm invadido a competência legislativa, tanto do Congresso como do executivo.

Gandra diz: Data máxima vênia”, não foi isto que os Constituintes desejaram para o STF […] ao assim agirem, descumprem a Constituição deixando de ser só guardiões para serem legisladores suplementares, quando não, primários”.

O jurista afirma que o 8 de janeiro não foi golpe de Estado porque sem armas e sem as Forças Armadas seria impossível um golpe.

Outro que saiu em defesa do ex-presidente foi o senador Hamilton Mourão (Republicanos/RS). Na quinta-feira (8) o general afirmou que “nem mesmo Hitler ousou isso no início de sua ascensão ao poder”. Referindo-se a operação da Polícia Federal a Jair Bolsonaro, aos ex-ministros e militares aliados suspeitos de conspiração para um golpe de Estado.

 “Acredito que temos que estar articulados. E aqui conclamo a todos que, por meio de palestras, entrevistas, artigos, postagens na rede sociais, possamos mobilizar a sociedade e que cobremos, de forma pacífica e dentro da lei, esses arbítrios que o STF vem cometendo”, declarou Mourão.

Já o senador Magno Malta (PL/ES) afirmou que o ministro Alexandre de Moraes precisa se declarar impedido e deixar de julgar os casos envolvendo os atos do 8 de janeiro e as investigações paralelas ao tema.

“Isso é um contorcionismo jurídico e virou contorcionismo de narrativas. Coisas requentadas (…) Toda essa narrativa é para chegar em Bolsonaro. Esse é o alvo. Então, as narrativas estão sendo formadas”, disse.

O senador Eduardo Girão (Novo/CE) disse nesta quinta-feira (8) que o Brasil vive uma ditadura, com a evidencia na operação contra o ex-presidente e os militares. “Jogo combinado entre os poderes que está acontecendo no Brasil, que é mais grave ainda. Além da ditadura da toga, esse poder a qual eu faço parte, qual a única pauta que tem hoje no Senado Federal? Uma pauta que acua mais ainda os militares do país”.

Para Girão fica claro que é uma revanche do governo petista. O maior partido de oposição teve uma operação contra. O Brasil não tem mais justiça e sim uma sandice’. Tem uma sanha de perseguição implacável em quem pensa diferente. “Está tudo errado no Brasil, está tudo de errado no Brasil, tudo de cabeça para baixo na nossa nação. Esse Senado está se acovardando a um ponto vexatório nesses 200 anos”, concluiu.

Nesse momento que estamos vivendo, cabe aos cidadãos brasileiros cobrar posicionamentos de seus parlamentares, visando a restauração da “democracia verdadeira”, que respeite as prerrogativas dos deputados e garanta a todos a liberdade de pensamento e, principalmente nas redes sociais.

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