Após a comparação que Lula fez entre a operação israelense contra o grupo Hamas na Faixa de Gaza com o Holocausto da 2ª Guerra Mundial, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Ao dizer sentir “orgulho” de seu marido, Janja amenizou a fala de Lula dizendo que a declaração se referiu “ao governo genocida e não ao povo judeu”, nesta segunda-feira (19).
“Orgulho do meu marido que, desde o início desse conflito na Faixa de Gaza, tem defendido a paz e principalmente o direito à vida de mulheres e crianças, que são maioria das vítimas”, escreveu Janja em publicação na rede social X (antigo Twitter).
“Tenho certeza que se o presidente Lula tivesse vivenciado o período da 2ª Guerra, ele teria da mesma forma defendido o direito à vida dos judeus. A fala se referiu ao governo genocida e não ao povo judeu. Sejamos honestos nas análises”, acrescentou.
Janja contou que, certa vez, perguntou a uma jornalista o porquê de a imprensa não divulgar imagens da guerra na Faixa de Gaza. Segundo a primeira-dama, a profissional respondeu: “Porque são muito fortes as imagens das crianças mortas”.
“Se isso não é esconder o genocídio, eu não sei o que é”, explicou Janja.
DECLARAÇÃO DE LULA
Neste domingo (18), em entrevista coletiva na Etiópia, Lula fez um paralelo entre a morte de palestinos com o extermínio de judeus feito pelo líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler. Durante o regime nazista, que ocorreu entre 1933 e 1945, 6 milhões de judeus foram mortos.
As declarações foram imediatamente repudiadas pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que afirmou que Lula “atravessou uma linha vermelha”.
Na manhã desta segunda, Lula se reuniu com o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, para tratar sobre a declaração a que Janja se refere. O encontro ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência.
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*Com informações Pleno News