O pastor Silas Malafaia, organizador do ato em defesa de Jair Bolsonaro (PL) e em defesa da democracia na Avenida Paulista, neste domingo (25), rasgou o verbo em seu discurso e criticou por diversas vezes a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), e afirmou que existe uma “engenharia do mal para prender” o ex-presidente.
“Eu não vim aqui atacar o Supremo Tribunal Federal, porque quando você ataca uma instituição, você é contra a Constituição e o Estado Democrático de Direito. Vou mostrar para vocês a engenharia do mal para querer prender Jair Messias Bolsonaro. A engenharia do mal para tirar o Estado Democrático de Direito”, disse Malafaia.
O líder religioso lembrou que Bolsonaro “botou para quebrar” contra o Moraes na manifestação do dia 7 de setembro de 2021, quando o então presidente da República chamou o ministro de “canalha” na mesma Avenida Paulista, mas que depois “apaziguou”. Mesmo assim, disse o pastor, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o perseguiu. “Todo mundo sabe como foi a eleição. Podiam chamar Bolsonaro de genocida, mas não podiam dizer que Lula era presidiário”, disse o pastor.
Malafaia listou uma série de episódios envolvendo ataques ao Supremo e ao Congresso Nacional praticados por outros políticos no passado e o questionamento do resultado das eleições de 2014, feito pelo deputado federal Aécio Neves (PSDB), para dizer que Bolsonaro e seus aliados têm sido perseguidos.
“Em 30 de outubro 2014, o PSDB de Alexandre de Moraes entrou com ação no TSE questionando o resultando das eleições e as urnas eletrônicas. Sabe o que aconteceu? Nada. O PSDB de Alexandre de Moraes não foi multado”, disse Malafaia, após lembrar a multa de R$ 22 milhões aplicadas pelo ministro ao PL após o questionamento do resultado das eleições de 2022.
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*Com informações Metrópoles