A Comissão de Educação realizou sua primeira reunião deliberativa sob a liderança do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), nesta quarta-feira (13). Durante o debate sobre as pautas em questão, a deputada Carol Dartora (PT/PR) expressou opiniões críticas em relação aos evangélicos, resultando em um tumulto entre os membros presentes no parlamento.

Com formação em educação, Dartora, professora de profissão, defendeu veementemente a importância da educação e enumerou algumas das pautas que serão abordadas na Comissão ao longo do ano. Durante sua intervenção, ela destacou a necessidade de proteger a democracia e a secularidade do Estado, criticando o que denominou como "extremismo da direita evangélica".

“Não podemos nos colocar aqui para debater valores que vêm de uma direita evangélica extremista, que inclusive dificulta o combate à violência na escola, porque são discursos homofóbicos, que fazem com que nossas estudantes LGBTQIA+ sofram violência não só na escola, como em casa”, disse.

Outros deputados afirmaram que a deputada manifestou "cristofobia" e pediram o direito de resposta, o que provocou um tumulto que o presidente da sessão teve que intervir para resolver.

O deputado Otoni de Paula (MDB/RJ) foi dado a chance de representar a posição dos evangélicos presentes e elucidou para a deputada que a concepção de um Estado laico e a separação entre religião e Estado foram ideias inicialmente produzidas pelos protestantes.

“Então, esse tipo de acusação contra a comunidade cristã, evangélica, será sempre rechaçado pelos que as representam aqui. Aliás, qualquer ataque a grupo religioso deve ser rechaçado nesta comissão, seja que grupo religioso for, para mantermos o bom debate”, disse o deputado.

*Com informações Pleno News