O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas nesta sexta-feira (15) à crescente influência da direita política em várias nações, mencionando a eleição de Javier Milei na Argentina como exemplo. De acordo com o líder petista, o avanço do campo político oposto ao seu representa uma ameaça à democracia.

“Em todas as lutas que a gente tem que fazer daqui pra frente, a gente tem que lembrar que o que corre risco no mundo hoje é a democracia, pelo fascismo, nazismo, extrema-direita raivosa, ignorante, bruta, que ofende e não acredita nas pessoas”, afirmou.

E continuou: “Temos que convencer o povo e os democratas que não é possível defender a democracia com fome, com racismo e com a desigualdade estampada na saúde, educação, nos transportes, de gênero, de raça, de tudo”.

Em um evento de anúncio de investimentos do governo federal no Rio Grande do Sul, Lula declarou que não está habituado a praticar política com 'ódio', ao contrário de seus opositores.

“A política está tomada por um ódio que certamente a maioria de vocês nunca tinha vivido. Não estávamos acostumados a fazer política assim”, declarou.

Lula propôs confrontar a direita, não através de ataques a um governador ou presidente, mas sim ‘lutando contra um pensamento perverso, malévolo, marcado pelo ódio’.

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