Brasil Quadro
Orixás, banido na gestão Bolsonaro, retorna triunfalmente ao salão nobre do Planalto
Janja Lula da Silva, anunciou a reintegração da tela ao seu lugar de destaque no edifício
26/03/2024 16h44
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

Nesta terça-feira (26), a pintura "Orixás", de autoria da artista Djanira da Motta e Silva, foi recolocada no Salão Nobre do Palácio do Planalto. Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a obra, que representa três divindades das religiões de matriz africana, havia sido removida do local.

Durante o início do governo Lula, a primeira-dama, Janja Lula da Silva, anunciou a reintegração da tela ao seu lugar de destaque no edifício. Janja também declarou que a pintura havia sofrido danos.

Depois de ser restaurada, a obra foi exibida na mostra "Brasil futuro: as formas da democracia", no Museu Nacional da República em Brasília. Além disso, o quadro foi exposto em Salvador, Belém e no Rio de Janeiro.

Obra

Elaborada na década de 1960, a pintura representa três divindades das religiões de matriz africana: Iansã, Oxum e Nanã. Com dimensões de 3,61 metros de largura por 1,12 metros de altura, a obra é de significativa magnitude.

Nas criações de Djanira da Motta e Silva, falecida em 1979, eram comuns as representações de festas folclóricas, práticas religiosas, e o cotidiano de diversas classes trabalhadoras, como tecelões, colhedores de café e vaqueiros, entre outros.

Dentre suas obras mais conhecidas encontram-se telas como "Candomblé", "Três Orixás", "Pescadores" e "Festa Popular".

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*Com informações Metrópoles