Os cortes realizados em 2024 pelo governo Lula (PT) para ajustar o Orçamento às regras do novo arcabouço fiscal impactaram significativamente o Ministério da Defesa, sendo uma das pastas mais afetadas.
Ao longo do ano, o órgão enfrentou uma redução de R$ 280 milhões em seu orçamento, resultando no menor volume de recursos em uma década. Essa restrição tem impactos significativos no cumprimento de contratos já estabelecidos, incluindo aqueles com governos e empresas estrangeiras, relacionados aos projetos estratégicos da Defesa. Além disso, prejudica a manutenção e o funcionamento das diversas organizações militares em todo o território nacional.
O governo cortou mais de R$ 4 bilhões em despesas discricionárias de vários ministérios neste ano. Essa verba não está destinada a salários e outras obrigações, mas sim ao custeio da estrutura dos ministérios e a outros investimentos.
Após os cortes, o orçamento discricionário da Defesa foi reduzido para R$ 5,7 bilhões, excluindo recursos de emendas parlamentares e do Novo PAC. Em comparação, em 2014, essa mesma fatia era de R$ 11,5 bilhões, um valor que ultrapassa os R$ 20 bilhões quando considerada a inflação do período.
Por outro lado, a verba obrigatória, que inclui salários e pensões, das Forças Armadas aumentou ao longo de uma década, chegando a cerca de R$ 110 bilhões anuais.
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*Com informações Terra Brasil