Lula destravou liberação de emendas esta semana, privilegiando aliados no Congresso Nacional. Cerca de R$ 2,4 bilhões foram autorizados, atendendo principalmente a pedidos de senadores e deputados alinhados ao governo. Esse montante, um recorde em 2024, chega em momento crucial, com votações importantes pela frente, incluindo o ajuste de R$ 15 bilhões no Orçamento e a análise de vetos na semana seguinte. Pacheco recebeu aval de R$ 24 milhões, enquanto Lira ainda aguarda repasses de emendas.

Na última semana, houve mais um episódio de tensão entre Lira e o ministro Alexandre Padilha, uma disputa que já se arrasta desde 2023. O presidente da Câmara elevou o tom ao manifestar irritação com a interferência do Palácio do Planalto na votação sobre a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão. Lira chamou Padilha publicamente de “desafeto pessoal” e “incompetente”. Em declaração aos jornalistas, o presidente acusou o ministro de vazar informações sobre como a confirmação da prisão de Chiquinho poderia enfraquecer sua liderança na Câmara.

Em um discurso na cerimônia de inauguração da nova sede da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) na última sexta-feira (12), Lula expressou apoio a Padilha após o embate com Lira. O presidente elogiou a firmeza de Padilha em seu cargo, afirmando: “Só por pura teimosia o Padilha vai permanecer nesse ministério por muito tempo.” O ministro estava presente no evento.

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*Com informações Jovem Pan