A Prefeitura de Campo Grande reforçou sua equipe médica devido à alta demanda de pacientes nas UPAs e CRSs da cidade, causada principalmente por viroses e problemas respiratórios. No dia 22, foram registrados mais de 6,4 mil atendimentos, quase o dobro do dia anterior.
Para aliviar a pressão sobre as unidades e assegurar o atendimento adequado, a prefeitura implementou medidas de emergência, incluindo o acionamento imediato da Equipe Móvel de Ação em Crise (EMAC). Essa equipe é composta por profissionais da Rede Municipal de Saúde que ficam prontos para intervir quando as unidades estão sobrecarregadas e com longos tempos de espera. O monitoramento das 10 portas de urgência e emergência é realizado pela equipe técnica da coordenação, com base em dados analíticos e situacionais sobre o fluxo de atendimento.
Conforme os dados da Coordenadoria da Rede de Urgência da Secretaria Municipal de Saúde (CURG), foram registrados 6.445 atendimentos no dia 22 de abril. Isso representa um aumento de 46% nos atendimentos adultos sintomáticos e de 28% nos atendimentos infantis em comparação com o dia anterior, 21 de abril. No dia 21, foram atendidos 854 pacientes adultos e 638 pacientes infantis, enquanto no dia 22 foram atendidos 1.593 adultos e 658 crianças.
Diante desse cenário, a Prefeitura, por meio da Sesau, tomou várias medidas para garantir a assistência adequada à população. Isso incluiu a reorganização do fluxo de atendimento e o reforço na equipe com o acionamento da EMAC. No dia 22, 20 profissionais da EMAC foram deslocados para as unidades durante o período diurno, sendo 15 clínicos e 5 pediatras. Somados aos 72 médicos escalados, as seis UPAs e quatro CRSs contaram com um total de 91 médicos ao longo do dia.
A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, alertou sobre o aumento nos casos de viroses respiratórias e gastrointestinais, ressaltando a importância dos cuidados diários e da etiqueta respiratória.
A secretária ressalta que pessoas com sintomas leves podem buscar uma das 74 unidades básicas de saúde e de saúde da família distribuídas pelas sete regiões urbanas e distritos de Campo Grande.