Em uma análise perspicaz durante a apresentação do Radar da Indústria, o presidente da FIEMS, Sérgio Longen, destacou o notável equilíbrio das contas de Mato Grosso do Sul e a relevância dos poderes no crescimento contínuo do estado. Longen ressaltou a organização das empresas, seu investimento em áreas estratégicas e a qualificação de profissionais como fundamentais para impulsionar o processo de industrialização do estado. "São desafios diários, mas os números são muito importantes", afirmou.

Os dados revelados durante a apresentação do Radar da Indústria mostraram que Mato Grosso do Sul ocupa a 15ª posição no ranking nacional, contribuindo com 1,6% do PIB brasileiro. Uma parte significativa dessa fatia está relacionada ao setor industrial, que registrou um PIB de R$ 25,5 bilhões em 2021. O estado projeta um crescimento para R$ 34,2 bilhões em 2024, com uma expansão adicional para R$ 40 bilhões em 2026, representando um crescimento nominal de 8%.

O regime de contratação CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) desempenha um papel crucial nesse crescimento econômico de Mato Grosso do Sul. O setor de serviços lidera com 39% do total de empregos, com 256,5 mil trabalhadores, seguido pelo setor industrial, que representa 24% do regime no estado, com 155,8 mil empregados. O comércio vem em seguida, com 151,5 mil pessoas registradas, ocupando 23% da fatia do regime. Por fim, o setor do agronegócio, com 14% da participação, emprega 94,1 mil trabalhadores.

“Mato Grosso do Sul será um estado do top 10 no setor de indústria de transformação nos próximos anos”, destacou o economista da Fiems, Ezequiel Resende, projetando um futuro promissor para o estado no cenário industrial.

Com uma base sólida e perspectivas de crescimento impressionantes, Mato Grosso do Sul está posicionado para se destacar como um polo industrial vital, impulsionando não apenas sua própria economia, mas também contribuindo significativamente para o panorama econômico nacional.

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