A Polícia Federal (PF) iniciou, nesta terça-feira (7), a Operação Stasis para apurar ameaças dirigidas ao presidente do partido União Brasil, o advogado Antônio Rueda. Os agentes cumprem cinco mandatos de busca e apreensão no interior de Pernambuco, conforme determinados pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
As investigações tiveram início sob responsabilidade da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), mas após o declínio de competência do caso para o STF, a PF assumiu a condução do processo.
O conflito entre Antônio Rueda e o primeiro presidente da sigla, o deputado federal Luciano Bivar (União/PE), escalou para uma disputa judicial. Rueda alega ter recebidas ameaças de morte por parte de Bivar, acusações negadas pelo ex-presidente do partido.
O embate ganhou destaque após a divulgação de um vídeo curto, onde uma voz, atribuída a Bivar, parecia ameaçar um parente de Rueda. O vídeo, gravado em 26 de fevereiro, tornou-se peça central na denúncia apresentada por Rueda à polícia.
Além das ameaças verbais, Rueda e sua família também enfrentaram um incêndio suspeito em suas casas de praia, em março deste ano. Apesar das suspeitas levantadas pelos aliados de Rueda, Bivar negou qualquer envolvimento com o incidente.
O caso envolvendo o presidente do União Brasil e o deputado federal Luciano Bivar ganhou destaque no cenário político nacional, especialmente devido ao recente processo de fusão partidária que culminou na criação do União Brasil em 2021. As eleições internas do partido em 2024 foram marcadas por confronto e disputas de poder entre os dois líderes.
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*Com informações Metrópoles