Avaliação positiva do governo Lula cai para 37,4%, revela pesquisa CNT

Foto: Reprodução

Uma recente pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) lançou luz sobre o desempenho do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), fornecendo insights valiosos sobre a percepção pública e as preocupações dos brasileiros. Os resultados revelam uma dinâmica complexa de avaliações e opiniões, refletindo um contexto desafiador.

De acordo com os números apresentados, o presidente Lula obteve uma avaliação positiva de 37,4%, enquanto 30% dos entrevistados expressaram uma visão negativa de sua gestão. Estes números representam um declínio em relação à pesquisa anterior, realizada em janeiro deste ano, onde Lula registrava 43% de avaliações positivas e 28% negativas. Este é considerado o pior indicador durante o terceiro mandato do presidente.

Um aspecto interessante é a percepção sobre as decisões do chefe do Executivo: 39,9% dos entrevistados consideram que suas decisões são igualmente boas e ruins, um aumento em relação ao levantamento anterior. Além disso, houve um aumento na parcela daqueles que acreditam que as decisões são predominantemente ruins, enquanto a confiança na maioria das decisões caiu.

A comparação com a administração anterior, de Jair Bolsonaro (PL), também revela mudanças significativas. Enquanto em janeiro 48% dos entrevistados consideravam o governo de Lula melhor que o anterior, esse número diminuiu para 43%. Por outro lado, a parcela daqueles que veem a gestão do petista como pior aumentou de 29% para 32%.

Vander Costa, presidente da CNT, destacou a necessidade de avançar em projetos e ações que possam dinamizar a economia, reduzir a sensação de insegurança e melhorar o atendimento no serviço público. Ele enfatizou a importância de um relacionamento construtivo entre o governo federal e o Congresso para o progresso de projetos prioritários.

A pesquisa também abordou diversas outras questões de interesse nacional:

Segurança Pública: A maioria dos entrevistados identificou o tráfico e uso de drogas como a principal causa de violência no Brasil, seguido de perto pela corrupção.
Eleições Municipais: Uma parcela significativa dos entrevistados indicou sua preferência por candidatos apoiados por Lula nas próximas eleições municipais, enquanto uma parte menor optou por candidatos apoiados por Bolsonaro. No entanto, uma grande proporção permanece indecisa.
Economia: Os brasileiros sentiram o impacto do aumento dos preços dos alimentos, água e energia, com muitos reduzindo o consumo em comparação com o ano anterior.
Redes Sociais: Existe um forte apoio à implementação de regras para impedir a disseminação de fake news e conteúdo ofensivo nas redes sociais.
Dengue: Apesar do alerta de epidemia em vários estados, a maioria dos entrevistados relatou não ter contraído dengue nos últimos seis meses. No entanto, há uma expectativa pela vacinação contra a doença assim que estiver disponível na rede pública, acompanhada de críticas à eficácia do combate ao mosquito vetor realizado pelo Ministério da Saúde.

A pesquisa, realizada presencialmente entre os dias 1° e 5 de maio, entrevistou 2.002 pessoas, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%. Os resultados fornecem um panorama abrangente das percepções e preocupações dos brasileiros em relação ao atual cenário político e social do país.

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*Com informações Metrópoles