O Exército brasileiro anunciou o adiamento temporário da assinatura do protocolo para a compra de 36 obuseiros do modelo Atmos 2000, oferecidos pela empresa israelense Elbit Systems. A licitação, avaliada em até R$ 750 milhões, foi vencida pela Elbit Systems e suas subsidiárias brasileiras Ares Aeroespacial e Defesa e AEL Sistema. A decisão de adiamento ocorreu para submeter novamente o processo à assessoria jurídica do Ministério da Defesa, que realizou mudanças na fase final da licitação. O objetivo é esclarecer os critérios que levaram à escolha da empresa israelense.
O protocolo permitiria a entrega inicial de dois obuseiros para testes durante um período de dois anos. Somente após a aprovação final do equipamento, o contrato definitivo seria assinado para a entrega das outras 34 unidades. O adiamento da assinatura está programado para durar pelo menos 60 dias. O processo de compra, iniciado em 2017, tem previsão de conclusão em 2034, desde que o equipamento seja aprovado e a compra seja mantida.
A escolha dos obuseiros israelenses gerou reações divergentes de líderes petistas e figuras públicas. Um grupo assinou uma carta pedindo o fim das transações comerciais com empresas de Israel, enquanto o ex-presidente Lula endossou a seleção da Elbit Systems, enfatizando a importância da transferência de tecnologia e da criação de empregos no Brasil. A empresa israelense prevê a geração de empregos diretos e indiretos no país, contribuindo para a economia brasileira.
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*Com informações Terra Brasil