Nesta semana, mais uma morte dentro das penitenciárias administradas pela Agepen (Agência Estadual de Administração Penitenciária) de Mato Grosso do Sul foi decretada. Marcus Vinicius Felix da Silva, irmão de um goleiro do Fluminense, foi vítima da violência que assola as prisões do estado. A Polícia Civil de MS investiga o caso e aponta a Penitenciária Estadual de Dourados (PED) como o epicentro dos acontecimentos.

A situação nas cadeias sul-mato-grossenses é alarmante, com relatos de livre entrada de celulares, acesso à internet, smartphones, aplicativos de mensagens e até mesmo às redes sociais por parte dos detentos. As penitenciárias tornaram-se verdadeiros ‘escritórios para bandidos’, conforme relatam os policiais penais.

Segundo o delegado Erasmo Cubas, do Setor de Investigações Gerais (SIG), a ordem para o assassinato de Marcus partiu de dentro da PED. "Conforme a investigação avançou, ficou claro que o homicídio estava ligado a uma rixa entre facções rivais", declarou Cubas.

Inicialmente, a hipótese de ciúmes foi levantada com base em mensagens trocadas com uma adolescente. Entretanto, descobriu-se que a vítima começou a incomodar uma facção rival ao frequentar determinados lugares do bairro.

O SIG segue com as investigações para identificar e qualificar os demais envolvidos no crime, que agiram de dentro do presídio. "Estamos focados em desmantelar essa rede de comando interno e responsabilizar todos os envolvidos", ressaltou Cubas.

Recentemente, o segundo envolvido no assassinato de Marcus, um rapaz de 24 anos apontado como autor dos disparos, foi preso em Dourados. O crime aconteceu no dia 9 deste mês, e o jovem estava se preparando para fugir para outra cidade. O outro envolvido, um piloto de motocicleta de 18 anos, também está sob custódia desde segunda-feira (13).

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*Com informações Midiamax