O governo do Reino Unido, sob a liderança do primeiro-ministro conservador Rishi Sunak, anunciou recentemente novas diretrizes para a educação que proíbem aulas específicas sobre identidade de gênero e limitam a educação sexual para crianças menores de nove anos. Sunak afirmou que a nova orientação tem como objetivo proteger as crianças de materiais considerados perturbadores que estavam sendo utilizados em aulas de Educação sobre Relacionamento, Sexo e Saúde.
Essas diretrizes são aplicáveis às escolas na Inglaterra, enquanto Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales possuem autonomia para decidir suas próprias políticas educacionais. A ministra da Educação, Gillian Keegan, explicou que a medida pretende evitar a propagação da “ideologia de gênero” que, segundo ela, ignora o sexo biológico em algumas instituições de ensino.
No ensino secundário, os alunos continuarão a aprender sobre características legalmente protegidas, como orientação sexual e mudança de gênero. No entanto, a identidade de gênero como conceito não será abordada. Caso estudantes questionem os professores sobre o tema, a orientação do governo é que os docentes respondam que se trata de um “assunto contestado” e redirecionem a conversa.
As novas diretrizes surgiram após relatos de materiais perturbadores sendo usados nas aulas de Educação sobre Relacionamento, Sexo e Saúde, o que motivou a decisão do governo. No entanto, entidades de professores contestam a necessidade dessas mudanças, argumentando que não há evidências de que discussões sobre identidade de gênero sejam um problema generalizado nas escolas britânicas.
A implementação dessas diretrizes marca uma mudança significativa na abordagem educacional do Reino Unido, gerando debates acalorados sobre o papel da educação na formação das crianças e adolescentes e a inclusão de temas relacionados à identidade de gênero.
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*Com informações Terra Brasil