O Brasil enfrenta um expressivo aumento nos casos de dengue em 2024, com um total de 5.100.766 casos prováveis registrados até o momento. Esses números representam mais que o triplo dos casos prováveis identificados ao longo de todo o ano passado, quando foram anotados 1.649.144 casos.
Segundo informações do painel de monitoramento de arbovirose, o país também registra 2.827 mortes confirmadas por dengue, com outros 2.712 óbitos em fase de investigação. O coeficiente da doença atualmente é de 2.511 casos para cada grupo de 100 mil pessoas, com uma letalidade de 0,06 em casos prováveis e 4,83 em casos de dengue grave.
Os dados revelam que a maioria dos casos prováveis está concentrada na faixa etária dos 20 aos 29 anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39, 40 aos 49 e 50 aos 59 anos. Por outro lado, a faixa etária menos afetada compreende crianças menores de 1 ano, seguidas por pessoas com 80 anos ou mais e crianças de 1 a 4 anos.
Minas Gerais lidera o ranking dos estados com o maior número de casos prováveis de dengue, totalizando 1.431.174 registros. Em seguida estão São Paulo (1.397.796), Paraná (535.433) e Santa Catarina (288.212). Por outro lado, os estados com menor incidência de casos são Roraima (286), Sergipe (2.868), Rondônia (4.789) e Amapá (5.557).
Quando analisado o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal se destaca, com 9.037 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (6.968), Paraná (4.679) e Santa Catarina (3.787). Por outro lado, as unidades federativas com menor coeficiente são Roraima (45), Ceará (126), Sergipe (129) e Maranhão (159).
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