O fenômeno La Niña está de volta, trazendo consigo uma série de mudanças climáticas que impactam diferentes regiões do globo. O La Niña é caracterizado pela diminuição da temperatura da superfície das águas do Oceano Pacífico Tropical Central e Oriental, e segundo análises do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é provável que o Brasil enfrente os efeitos deste fenômeno no trimestre de junho a agosto, período que compreende o inverno.
Para o Brasil, as previsões indicam chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, enquanto no Sul, Centro-Oeste e parte do Sudeste, as chuvas podem ocorrer de forma irregular, aumentando os riscos de seca ou estiagem, principalmente durante a primavera e o verão.
Além disso, o La Niña pode ter implicações significativas em outras partes do mundo. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) prevê uma temporada excepcionalmente ativa de furacões em 2024, com quatro a sete furacões de categoria 3 ou superior. Já no sudeste asiático, espera-se que o fenômeno traga temperaturas mais amenas.
Apesar dos efeitos do La Niña, é importante ressaltar que as emissões contínuas de gases de efeito estufa podem mitigar parte de seus impactos, tornando as previsões climáticas ainda mais complexas e desafiadoras.
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