As declarações de Lula foram feitas em meio à quarta agenda do presidente ao estado desde o início da tragédia ambiental. Em um momento de consternação, ele enfatizou que o governo federal está disposto a trabalhar em parceria com o governo estadual e os prefeitos para recuperar as áreas atingidas pelas enchentes.
Os dados divulgados pela Defesa Civil na terça-feira (4) revelam a extensão do desastre: 172 mortes, 44 pessoas desaparecidas, 35.103 pessoas em abrigos e 575.171 desalojados. Ao todo, 476 municípios e 2.392.686 pessoas foram afetadas pelas chuvas e enchentes.
No trajeto até o Rio Grande do Sul, Lula estava acompanhado do governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), que aproveitou a oportunidade para apresentar ao presidente duas demandas urgentes: a ajuda para minimizar as perdas com a arrecadação estadual e a flexibilização de regras trabalhistas.
Segundo Leite, os municípios gaúchos podem perder até R$ 10 bilhões em arrecadação com impostos ao longo de 2024, o que impacta diretamente na prestação de serviços municipais e no pagamento de salários de servidores. A suspensão da dívida do Rio Grande do Sul com a União é uma das medidas propostas para direcionar recursos para a reconstrução das áreas afetadas.
Além disso, o governador destacou a importância da criação de um programa de redução de jornadas e salários para evitar demissões, medida semelhante à adotada durante a pandemia de Covid-19.
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*Com informações R7