A Polícia Federal está prestes a indiciar Jair Bolsonaro e alguns de seus aliados nas próximas semanas, mas não planeja solicitar a prisão imediata de nenhum deles por ora. Os indiciamentos estão relacionados a dois casos específicos: a venda de joias sauditas, presenteadas ao ex-presidente, e a falsificação de certificados de vacina contra a Covid-19.
Fontes da PF revelaram que os indiciamentos não serão acompanhados de pedidos de prisão preventiva, indicando que as detenções possíveis só ocorrerão após o trânsito em julgado dos processos. Destaca-se que dois advogados próximos a Bolsonaro também deverão ser indiciados no caso das joias sauditas.
A previsão é que os indiciamentos nos casos das joias e das vacinas sejam formalizados ainda em junho. Enquanto isso, o inquérito que investiga a tentativa de golpe de estado deve ser concluído apenas em julho.
Após os pedidos de indiciamento pela PF, os inquéritos serão encaminhados para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá a prerrogativa de decidir se denunciará ou não os indiciados.
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*Com informações Metrópoles