O estado de calamidade provocado pelas enchentes no Rio Grande do Sul impactou o preço do arroz em maio, refletindo na cesta básica de 15 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese. As variações foram significativas, indo de 1,05% em Recife a 16,73% em Vitória, neste período. O aumento médio do quilo do arroz foi observado em todas as cidades, com exceção de Natal (RN) e Goiânia (GO).
Compra de arroz importado pelo governo federal e distribuição para estados
Nesta quinta-feira, o governo federal deu início à compra de arroz importado, após a situação de emergência devido às enchentes. A aquisição, que chegou a ser ameaçada por decisão liminar, acabou por se concretizar. Foram comercializadas 263,3 mil toneladas do produto, movimentando R$ 1,3 bilhão. O arroz, que será vendido por no máximo R$ 4 o quilo, tem previsão de entrega até 8 de setembro e será distribuído para 21 estados do país, com Recife recebendo o maior volume, de 30 mil toneladas.
Impacto nas cestas básicas e medidas do governo
A alta do preço do arroz contribuiu para um aumento expressivo na cesta básica de diversas capitais. Entre abril e maio, Porto Alegre, Florianópolis, Campo Grande e Curitiba foram algumas das cidades que registraram as maiores altas. O governo autorizou a importação de até um milhão de toneladas de arroz para recomposição dos estoques públicos, com despesas limitadas a R$ 1,7 bilhão. A medida visa conter os efeitos do aumento nos preços dos alimentos.
Variações de preços e comparação com o ano anterior
A análise do Dieese também mostrou que, em comparação com maio do ano anterior, quase todas as cidades tiveram aumento no preço da cesta básica, com exceção de Goiânia. As variações foram significativas, indo de 2,53% em Vitória a 6,84% em João Pessoa. O contexto das enchentes no Rio Grande do Sul contribuiu para essas mudanças nos preços dos alimentos básicos em várias regiões do país.
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*Com informações R7