Geral Inverno
Inverno começa com previsão de temperaturas acima da média e baixa incidência de chuvas
Instituto Nacional de Meteorologia alerta para características da estação que se inicia
20/06/2024 09h59
Por: Tatiana Lemes
Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (20), às 17h51, o inverno se inicia no Brasil, conforme anunciado pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). A estação, que se estenderá até 22 de setembro, será marcada por temperaturas acima da média e baixa incidência de chuvas praticamente em todo o país.

Segundo o Inmet, apesar da predominância de períodos quentes sobre os frios, há uma maior probabilidade de ocorrência de geada nos estados do Sul, no sul de Mato Grosso do Sul e em algumas áreas de São Paulo. A redução das chuvas é explicada pela persistência de massas de ar seco, que reduzem a umidade relativa do ar, aumentando, consequentemente, a incidência de queimadas, incêndios florestais e doenças respiratórias.

Além disso, há previsão de queda de neve nas áreas serranas e nos planaltos da Região Sul, além de episódios de friagem em Mato Grosso, Rondônia, Acre e sul do Amazonas. A geada ocorre com a chegada de massas de ar frio, que provocam queda nas temperaturas do ar, geralmente abaixo de 22ºC.

O Climatempo também projeta que as capitais de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte terão temperaturas acima da média nos três meses do inverno. As quedas mais bruscas de temperatura no Sudeste devem ocorrer no final do inverno, especialmente em agosto e setembro, com a frequência de passagem de massas de ar frio aumentando nesse período.

Mudança de fenômenos climáticos: Tchau El Niño, bem-vinda La Niña

O boletim do Inmet destacou o fim do El Niño, caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Pacífico equatorial. Por outro lado, há a possibilidade de formação do fenômeno La Niña a partir do segundo semestre deste ano. La Niña tem efeito oposto ao El Niño, diminuindo a temperatura das águas do Pacífico.

Para o Brasil, isso significa tendências de chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, e abaixo da média nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul a partir de outubro. No entanto, ainda é cedo para prever a intensidade desses fenômenos climáticos e seus impactos específicos em cada região do país.

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