Os preços do etanol hidratado apresentaram oscilações significativas nas últimas semanas, com aumento registrado em 15 estados brasileiros e estabilidade em outros 5, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Em contrapartida, houve queda nos preços em 6 estados e no Distrito Federal.
Na média nacional, o preço do etanol alcançou R$ 3,83 por litro nos postos pesquisados pela ANP, representando um aumento de 0,52% em relação à semana anterior, quando o preço médio era de R$ 3,81 por litro.
Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, o preço médio manteve-se estável em R$ 3,64 por litro. Já as maiores variações percentuais foram observadas no Amapá, com um aumento de 8,77%, elevando o preço do litro de R$ 4,56 para R$ 4,96, e no Rio Grande do Norte, que registrou uma queda de 0,63%, com o preço do litro passando de R$ 4,79 para R$ 4,76.
Os extremos de preço foram encontrados em São Paulo, com o mínimo de R$ 2,98 por litro, e no Rio Grande do Sul, onde o preço máximo atingiu R$ 5,93 por litro. O menor preço médio estadual foi observado em Mato Grosso, com R$ 3,55 por litro, enquanto o Amapá registrou o maior preço médio, chegando a R$ 4,96 por litro.
Na análise mensal, o preço médio do etanol no país apresentou um aumento de 0,26%. Destaca-se a variação de 7,48% em Goiás, com o litro chegando a R$ 3,88 nesta semana, e a queda de 2,46% no Rio Grande do Norte, onde o preço médio ficou em R$ 4,76 por litro.
Em relação à competitividade frente à gasolina, o etanol se mostrou mais vantajoso em 8 estados e no Distrito Federal. Na média nacional, a paridade foi de 65,36% em favor do etanol. Especialistas do setor destacam que o biocombustível pode ser competitivo mesmo com uma paridade superior a 70%, dependendo do tipo de veículo utilizado.
Os estados onde o etanol foi mais competitivo foram: Acre (69,41%), Amazonas (68,09%), Goiás (66,21%), Mato Grosso (60,68%), Mato Grosso do Sul (64,13%), Minas Gerais (68,14%), Paraná (65,56%) e São Paulo (64,54%), além do Distrito Federal (65,48%). Nos demais estados, a gasolina permaneceu como a opção mais vantajosa para abastecimento.
A dinâmica dos preços do etanol continua sendo monitorada de perto pelos consumidores e analistas do mercado, refletindo não apenas variações regionais, mas também influências econômicas e climáticas que afetam a produção e distribuição do biocombustível no Brasil.
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*Com informações R7