A arrecadação das receitas federais no mês de maio de 2024 alcançou o montante de R$ 202,9 bilhões, registrando um crescimento real de 10,46% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Os números foram divulgados pela Receita Federal do Brasil (RFB) nesta terça-feira (25), destacando este como o melhor desempenho arrecadatório para o mês de maio desde o ano 2000.

No acumulado de janeiro a maio de 2024, a arrecadação totalizou R$ 1,089 trilhão, o que representa um acréscimo real de 8,72% em relação ao mesmo período de 2023. Esses resultados consolidam 2024 como o ano com o melhor desempenho arrecadatório para o período acumulado desde o início da série histórica.

Segundo a Receita Federal, diversos fatores contribuíram para esse aumento significativo na arrecadação. Entre eles, destacam-se o comportamento favorável das variáveis macroeconômicas, a retomada da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis, a tributação dos fundos exclusivos e a atualização de bens e direitos no exterior, conforme previsto na Lei 14.754/23. Além disso, a calamidade ocorrida no Rio Grande do Sul impactou negativamente a arrecadação em R$ 4,4 bilhões.

Setorialmente, as receitas administradas pela RFB atingiram R$ 196,6 bilhões em maio de 2024, um aumento real de 10,40% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, essa arrecadação alcançou R$ 1,034 trilhão, com crescimento real de 8,74%.

Dentre os principais tributos, o Imposto de Renda Pessoa Física se destacou com uma arrecadação de R$ 23 bilhões, apresentando um crescimento real expressivo de 44,82%. Esse resultado foi impulsionado pelos R$ 7,2 bilhões provenientes da atualização de bens e direitos no exterior, conforme determinado pela legislação vigente.

O PIS/Pasep e a Cofins totalizaram uma arrecadação de R$ 40,522 milhões, com crescimento real de 11,74%, refletindo o aumento nas vendas e nos serviços, além das mudanças legislativas que impactaram o setor de combustíveis.

O Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre o trabalho também teve um desempenho positivo, com arrecadação de R$ 16,8 bilhões e crescimento real de 12,58%, impulsionado pelos incrementos nas arrecadações de rendimentos do trabalho assalariado, aposentadorias e participação nos lucros ou resultados (PLR).

Diante desses resultados, a Receita Federal mantém projeções otimistas para o restante do ano, ressaltando a importância da evolução econômica e das políticas tributárias implementadas para o fortalecimento da arrecadação federal.

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*Com informações Metrópoles