Campo Grande está entre as 11 capitais brasileiras com probabilidade de aumento de casos de SRAG (síndrome respiratória aguda grave), de acordo com o boletim Infogripe da Fiocruz. Os principais vírus identificados são influenza A (H1N1 e H3N2) e vírus sincicial respiratório (VSR).
A superintendente de vigilância em saúde do município, Veruska Lahdo, destaca que as unidades de saúde estão monitorando constantemente os números. "Estamos monitorando 24 horas por dia para detectar qualquer aumento nos casos e alertar a população", ressalta.
Desde janeiro, Campo Grande registrou 162 óbitos por SRAG, sendo 154 adultos e 8 crianças, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Além disso, foram notificados quase 2 mil casos (1.968) da síndrome na cidade.
SRAG e VSR: A SRAG pode iniciar com sintomas gripais comuns e evoluir para dificuldades respiratórias graves, como falta de ar e dor persistente no peito. Já o VSR, que afeta principalmente bebês e crianças pequenas, pode causar bronquiolite e pneumonia.
Prevenção do VSR: Médicos recomendam evitar exposição de recém-nascidos a ambientes aglomerados até os seis meses de idade. Medidas de higiene como lavar as mãos frequentemente são fundamentais para reduzir o risco de contágio.
Vacinação: Todas as unidades de saúde de Campo Grande estão vacinando contra influenza A (H1N1 e H3N2), influenza B e outros vírus. A vacina está disponível para todas as pessoas a partir dos seis meses de idade.
Para mais informações sobre locais e horários de vacinação, acesse: Unidades de Saúde de Campo Grande.
Receba as principais notícias do Brasil pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do WK Notícias.